Casa de Cultura Raul Seixas
Espaço permanente de arte e criação
A
Casa de Cultura Raul Seixas, localizada no Parque que leva o mesmo nome, foi
inaugurado em 22 de outubro de 1989, na gestão da prefeita Luiza Erundina e da
secretaria de cultura Marilena Chauí.
HISTÓRICO
Esse
espaço pertenceu a família Morganti. Toda a área da Fazenda onde hoje está
localizado o Conjunto Habitacional José Bonifácio é estimada de 1870. A Casa da
Fazenda tem sua construção arquitetônica baseada na Itália, começo do século
XX, mais precisamente na década de 1930. Em nossa região é um dos últimos
casarões e ponto histórico remanescente, encontrando-se em processo de
tombamento, pelo Departamento de Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal
de Cultura.
No
espaço aconteceram muitas atividades e especulações, tendo sido utilizada como casa de campo da família
Morganti.
O comendador
Pedro Morganti, um dos proprietários, organizava no local, encontros de
familiares e amigos. Parte da área da Fazenda foi doada para a Cidade dos
Velhinhos em 1960. Nos anos 1980, o
imóvel passou a ser da Prefeitura de São Paulo. Foi utilizada para a realização
de missas, solicitada para adaptação e implantação de uma garagem de ônibus. Já
tentaram fazer um posto policial da Guarda Civil Metropolitana e foi usada como
escritório da COHAB-SP.
Em
1989, vários grupos organizados da região lutaram e conseguiram a transformação
do então espaço ocioso em parque municipal, tendo como nome o artista falecido
em 21 de agosto de 1989.
Em
22 de outubro de 1989 legalizou-se pela Prefeitura o Parque Raul Seixas administrado
pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente.
Oferece
oficinas artísticas diversas, tais como: canto, teatro, dança, capoeira,
violão, artes plásticas, dentre outras.
Além disso, há shows de vários estilos musicais e apresentações diversas de
teatro, circo, dança, saraus, hip hop etc. É espaço de convivência e agito principalmente para a juventude. Além disso, a Casa abre
espaço para os artistas locais mostrarem o seu trabalho.
A
Casa de Cultura cumpre um importante papel na comunidade, pois é a porta de
entrada para arte e cultura para muitos, ponto de encontro e lazer local, serve
como local de ensaio e apresentação de diversos grupos e coletivos, formação de
público, ponto de doação e circulação de livros, grupos de estudo, palestras,
debates, seminários, além der um espaço compartilhado para as secretarias de Saúde
(CECCO saúde mental) e Verde e Meio Ambiente;
A
Casa, tendo atividades permanentes, tem frequência mensal de público de
aproximadamente 2 mil pessoas.
Serviço:
Local:
Casa de Cultura Raul Seixas | Secretaria Municipal de Cultura | Prefeitura da
Cidade de São Paulo
Endereço:
Rua Murmúrios da Tarde, 2ll - José Bonifácio – Itaquera – São Paulo – SP
Fone:
(ll) 2521-64-11
Facebook:
Casa de Cultura Raul Seixas
Funcionamento:
de segunda-feira a domingo, das 9h às 18h
Atualizado
em 06 de junho de 2016.
Coordenação:
Marcello Nascimento de Jesus
Revisado
por Edson Luiz Torrisi, Assistente de Gestão de Políticas Públicas
Curiosidades:
Rua Murmúrios da tarde - Como surgiu este nome?
A Rua Murmúrios da Tarde, onde fica a entrada do Parque Raul Seixas, em Itaquera, é uma homenagem ao poema homônimo de Castro Alves (1847-1871). "Ontem à tarde, quando o o sol morria / A natureza era um poema santo / De cada moita a escuridão saía / De cada gruta rebentava um canto" são os primeiros dos 55 versos distribuídos em onze estrofes. A obra, publicada no livro Espumas Flutuantes, o único lançado em vida pelo autor romântico, antecipa o estilo descritivo do parnasianismo, que só se consolidaria anos depois, com Olavo Bilac.
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A Rua Murmúrios da Tarde, onde fica a entrada do Parque Raul Seixas, em Itaquera, é uma homenagem ao poema homônimo de Castro Alves (1847-1871). "Ontem à tarde, quando o o sol morria / A natureza era um poema santo / De cada moita a escuridão saía / De cada gruta rebentava um canto" são os primeiros dos 55 versos distribuídos em onze estrofes. A obra, publicada no livro Espumas Flutuantes, o único lançado em vida pelo autor romântico, antecipa o estilo descritivo do parnasianismo, que só se consolidaria anos depois, com Olavo Bilac.
